[Poema] "O Nascer das Criaturas"
Celso Brito
Chove, uma neblina perfumada.
Gota a gota escorre,
por entre lábios e pernas.
O sol despeja raios solertes
na pele rósea.
Erguem-se da grama as criaturas.
E a noite cobre o nu
que a natureza contempla.
A aurora encontra vestígios,
que denunciam a partilha.
O tempo segue as pegadas
e fecunda no vão da carne
um pequeno grão de vida.
Cumpre-se a gestação
e da carne irrompe pujante espiga.
Repousa agora o corpo frutificado.
Chove, uma neblina perfumada.
Gota a gota escorre,
por entre lábios e pernas.
O sol despeja raios solertes
na pele rósea.
Erguem-se da grama as criaturas.
E a noite cobre o nu
que a natureza contempla.
A aurora encontra vestígios,
que denunciam a partilha.
O tempo segue as pegadas
e fecunda no vão da carne
um pequeno grão de vida.
Cumpre-se a gestação
e da carne irrompe pujante espiga.
Repousa agora o corpo frutificado.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home