[Poema] "Da torre de vigília"
Celso Brito
Esse vaga-lume aceso em volta de nós.
Esse olho que espreita nosso gozo,
do fundo escuro do seu tempo.
Esses quintais.
Esses quartéis.
Essas ladeiras.
Esse sol queimando a pele.
O que mais nos resta?
O segredo e a descoberta.
Damos qualquer resposta.
E subimos ao altar,
e nos despimos,
diante dos olhos estarrecidos das imagens,
Nosso nu,
nosso desgraça.
Tamanha desordem...
Os deuses dentro de nós.
No teu olhar um brilho frio de metal.
O vinho tinto que derrama
nos degraus de marfim.
O céu de acrílico que cai
da arquitetura de néon.
E o manto de estrelas que fica
não te acompanha no teu ir.
Um soar descompassado de sino nos anuncia.
E cobre de luto,
o que seria um novo amanhecer.
Esse vaga-lume aceso em volta de nós.
Esse olho que espreita nosso gozo,
do fundo escuro do seu tempo.
Esses quintais.
Esses quartéis.
Essas ladeiras.
Esse sol queimando a pele.
O que mais nos resta?
O segredo e a descoberta.
Damos qualquer resposta.
E subimos ao altar,
e nos despimos,
diante dos olhos estarrecidos das imagens,
Nosso nu,
nosso desgraça.
Tamanha desordem...
Os deuses dentro de nós.
No teu olhar um brilho frio de metal.
O vinho tinto que derrama
nos degraus de marfim.
O céu de acrílico que cai
da arquitetura de néon.
E o manto de estrelas que fica
não te acompanha no teu ir.
Um soar descompassado de sino nos anuncia.
E cobre de luto,
o que seria um novo amanhecer.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home