[Poemas] "Andréa Borba Pinheiro"
DESFAÇO
Desfaço agora, todos os laços que antes nos uniam.
Os papéis, estão todos amassados,
os lábios que antes sorriam,
agora gritam desbocados.
Me desfaço do abraço,
do olhar que me cobria,
do carinho escasso,
que tu me oferecias.
Desfaço as palavras de amor que te lancei,
desfaço o nó que atava nossas almas,
desfaço tudo, pois de você, nada sei,
e vou seguir em frente com calma.
Desfaço as frases de ternura que escrevi,
desfaço os poemas que um dia te dei,
desfaço tudo, pois sou melhor sem ti,
desfaço tudo, pois amor, eu não te amei.
TOQUE
Sensível, leve, quase não percebo,
deslizando pelas curvas do meu rosto,
arrepiando minha pele,
despindo-me de medo.
Antes hesitava...nunca o fazia.
Timidamente aproximei-me,
não o bastante para tocar-te
mas, se ao menos eu tentasse...
Como reagirias? Que dilema!
Sorririas? Afastaria-me? O que farias?
Amo-te!
Não confunda-me!
Um dia a vergonha dissipou-se
dando espaço ao sentimento
que fluiu lindamente...
E toquei sua face, banhei-me em contentamento!...
SE ME PERGUNTARES
Se me perguntares se amei,
direi que sim!
Acreditava que pudesse dar certo,
não enxergava o fim.
Se me perguntares se odiei,
direi que não.
Teus lábios beijei, teu sentimento toquei.
Detestaria machucar-te, não sou sem coração.
Se me perguntares se gostei,
direi que sim.
Não foi "eterno, posto que é chama",
mas foi "infinito enquanto durou".
Se me perguntares se ainda quero,
digo que não.
Pois o coração é cego,
mas o meu orgulho não!
Desfaço agora, todos os laços que antes nos uniam.
Os papéis, estão todos amassados,
os lábios que antes sorriam,
agora gritam desbocados.
Me desfaço do abraço,
do olhar que me cobria,
do carinho escasso,
que tu me oferecias.
Desfaço as palavras de amor que te lancei,
desfaço o nó que atava nossas almas,
desfaço tudo, pois de você, nada sei,
e vou seguir em frente com calma.
Desfaço as frases de ternura que escrevi,
desfaço os poemas que um dia te dei,
desfaço tudo, pois sou melhor sem ti,
desfaço tudo, pois amor, eu não te amei.
TOQUE
Sensível, leve, quase não percebo,
deslizando pelas curvas do meu rosto,
arrepiando minha pele,
despindo-me de medo.
Antes hesitava...nunca o fazia.
Timidamente aproximei-me,
não o bastante para tocar-te
mas, se ao menos eu tentasse...
Como reagirias? Que dilema!
Sorririas? Afastaria-me? O que farias?
Amo-te!
Não confunda-me!
Um dia a vergonha dissipou-se
dando espaço ao sentimento
que fluiu lindamente...
E toquei sua face, banhei-me em contentamento!...
SE ME PERGUNTARES
Se me perguntares se amei,
direi que sim!
Acreditava que pudesse dar certo,
não enxergava o fim.
Se me perguntares se odiei,
direi que não.
Teus lábios beijei, teu sentimento toquei.
Detestaria machucar-te, não sou sem coração.
Se me perguntares se gostei,
direi que sim.
Não foi "eterno, posto que é chama",
mas foi "infinito enquanto durou".
Se me perguntares se ainda quero,
digo que não.
Pois o coração é cego,
mas o meu orgulho não!
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